Princípio

A Arquitetura é a arte da criação de um ambiente confortável ao ser humano. Ela trata da organização do espaço e seus elementos para alcançar tal fim. Sendo assim, tenho como base para meus estudos a grande obra de Deus: nosso universo. Local em que a luz está distribuída da melhor forma: a terra e o sol estão justamente na relacão adequada para manter a vida! As diferenças de elevação do solo e de presença de água, tornam a camada terrestre diversificada e geradora de diferentes climas, formas de vida e ambiente. Torna o ambiente terrestre lugar único, e basicamente para abrigar-nos, seres humanos e animais. Como a maior das obras de arquitetura já foi feita, nosso trabalho, creio, seja interferir nela, preservando da melhor forma possível os recursos naturais na nossa revisão das necessidades humanas. Progredindo no conhecimento já adquirido por pessoas antes de nós, ampliando nossos conceitos de forma que alcancemos a plenitude de um olhar além dos horizontes! É isso aí!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Estratégias do caminhar


Flanêur - Esse termo teve sua origem na obra de Charles Baudelaire, poeta francês.
É um ser errante, que dedica seu tempo a vagar pelas ruas sem propósito aparente, mas que nunca está secretamente em harmonia com a sua história e numa busca velada de aventura estética. O flanêur olha através das paredes brancas dos altivos prédios para vislumbrar o secreto drama humano que se esconde por trás de cada fachada, um observador que caminha tranquilamente, aprendendo cada detalhe, sem ser notado e sem se inserir na paisagem. Tem o intuito de observar o que acontece ao seu redor e captar o que acontece de mais perene no cenário urbano. Tem a rua como matéria prima e fonte de inspiração, a multidão seria a usina de força do flanêur. É um ser aparentemente indecifrável, dividido entre o encantamento e o temor da cidade.


Definição baseada:
-Comentário sobre o livro: O Flanêur - Um passeio pelos paradoxos de Paris
Edmund White
-Artigo da Puc Rio Digital - O novo flanêur


Parkour - Os praticantentes são conhecidos como traceurs ou traceuse, no feminino. Surgiu na década de 80, na França, quando David Belle, juntamente com os praticantes da vanguarda, trouxeram para as ruas, para o meio urbano, uma adaptação das técnicas de salvamento e resgate utilizadas em treinos militares.

A idéia é traçar um percurso ou objetivo, o modo mais rápido e fluente de cumprí-lo, e por meios próprios, alcançá-lo independente dos obstáculos do caminho. Durante o deslocamento, usa-se  da exploração da condição física, e diversos métodos de transposição que oferecem menor risco ou maior eficiência. Essa atividade desenvolve as habilidades do praticante de correr, suspende-se, pular, dependurar, rastejar, etc; treina a capacidade do praticante de se movimentar livremente no ambiente que se encontra. Uma maneira original, eficiente e útil de se movimentar no meio urbano, usando o obstáculo como se fosse parte do seu corpo, da forma mais natural possível.

- Definição baseada:
- overmundo.com.br/overblog/o-que-e-le-parkour
- Site da Associação Brasileira de Parkour

Deriva (do Situacionismo) - Caminhar sem rumo e ocupar os espaços urbanos. Se apropriar de certas formas urbanas e transformá-las, reconstruí-las. Se mistura à influência do cenário. Tinha como objetivo o uso do espaço urbano e da arquitetura para as revoluções de comportamento, de pensamento.
Esse termo surgiu com o Situacionismo, criado pela Internacional Situacionista (IS), que foi formada em 1957 por uma aliança entre a Internacional letrista de Guy Debord e o Movimento Internacional por uma Bauhaus imaginista ( MIBI ), dois grupos artísticos do pós-guerra continental.

Definição baseada:
www.rizoma.net/interna.php?id=130&secao=potlatch
- Site itauculltural.org.br

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

VIK MUNIZ


Vik Muniz é um artista contemporâneo, escultor, pintor, desenhista e fotógrafo. É brasileiro nascido em São Paulo, em 1961.
Reside atualmente em Nova Yorque, onde desenvolve seu trabalho, que é usar de diversos materiais para compor arte. No início trabalhava com esculturas, então, começou a fotografá-las para imprimir ao público o melhor ângulo de visão de sua obra. À partir daí, percebeu que o material não era importante. Ele podia simplesmente fazer uma escultura, tirar uma fotografia e em seguida destruí-la para a construção de uma nova peça, para também ser registrada. A arte se eterniza na fotografia e através dela alcança os objetivos pretendidos.




Com a nova motivação da fotografia, começou a criar diferentes quadros e a registrá-los.
Vik Muniz se utiliza de meteriais perecíveis, pedras, linhas, terra, arame, e uma diversidade de outros objetos comuns ao nosso dia, porém utilizados para outros fins.
O interessante na obra desse artista é a visão que ele teve ao criá-las. Todas tem um motivo social ou democrático. Não deixa de ser também, uma crítica as formas de arte.
Uma série de obras interessantes por exemplo, são as imagens desenhadas com arame. O intuito do artista, foi compará-lo ( o arame) a um mal ator, que apesar de estar representando um personagem, você sempre consegue enxergá-lo em cena.



Na Primeira visão parecem simplesmente linhas e um desenho de grafite, mas na aproximação se percebe o material utilizado. O que demonstra também que possuímos diversos meios de fazer arte. E que uma obra de arte não precisa ser baseada num padrão.
Parte de uma obra feita com diamantes
         
Obra feita com brinquedinhos de criança
Partes de computador, mostrando as diferencas mundiais
Uma coisa que achei muito interessante observando as obras de Vik Muniz, é que à partir de um certo tempo, ele inicia um trabalho no solo. Linhas enormes que formam grandes desenhos, que podem ser vistos apenas do alto. Linhas como estas são encontradas no Peru, em Nazca, são feitas há muitos anos e ninguém sabe sua verdadeira origem, porque naquela época, qual seria o objetivo de linhas vistas do céu se não havia como registrar, fotografar, filmar? Essas linhas tem desenhos diversos. São figuras geo métricas e de animais, e a especulação é de que são feitas para orientações a espaçonaves extraterrestres. O que será que motivou Vik Muniz a fazer tais linhas?
Linhas de Vik Muniz
Linhas de Nazca

Pra começar arquitetando: Performance

Performance é um estilo de arte que nasceu com os movimentos de vanguarda, mas foi característica da segunda metade do sec. XX. Ela pode combinar música, danca, teatro, pintura, vídeo, fotografias, etc. Apesar de seguir um roteiro pré definido, é caracterizada pelo improviso. É uma atividade corporal artística, que critica o modo como a arte é retratada. A performance tem a intenção de tornar a arte acessível, democrática. Tanto que, apesar de impactar o público com a maneira inesperada, singular e às vezes até radical de suas ações, não traça um sentido único e próprio de interpretação. É uma linguagem aberta, sem pudor, que nos trás pensamentos e temas comuns. A platéia no entanto, pode estar ausente, porque a performance pode ser registrada com vídeos e fotografias para posterior exibição.

Realizamos em grupo, uma performance que também englobou o conceito de SITE SPECIFIC, que é uma arte intimamente ligada ao local. O local então, tornou-se a razão da nossa performance.

Então ficou assim:

O local escolhido, foi a entrada do prédio de Arquitetura: um hall que é separado da "rua" apenas por um vidro.  Uma tênue camada de matéria, sugere diferentes comportamentos em seus lados distintos: o de dentro e o de fora. Mas que tipo de comportamentos? Coisas rotineiras, que se tornam inperceptíveis às pessoas.
Com um olhar atento porém, podemos capturar momentos como a singularidade de um transeunte, a diferença de sons a que estamos submetidos, a influëncia e a capacidade de influenciar.
E além disso nos traz escolhas. Nós nos permitimos ocupar os dois lados? Nos preocupamos também com o lado a que não pertencemos? Nos acostumamos a coisas absurdas simplesmente porque nao fazemos parte dela, apesar de estarmos ali todos os dias?

Uma perfomance que esperamos que tenha aberto os horizontes para diversas perguntas, mesmo aquelas que nós não imaginamos...

Integrantes: Ana Carol, Artur, Rodolfo, Paula, Daniela e Karine
Sincronismo
Inspiração
Limpeza