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Intervenção no laboratório apelidado: Radamés.
Nota: Radamés é o nome de um antigo professor da Escola de Arquitetura.
Para descontração, o nome afixado na entrada do loboratório era: REMAZÉ. Uma derivação do nome Radamés; percebemos a facilidade de derivações desse nome, principalmente entre os integrantes do grupo da intervenção.
Com os dados coletados no diagnóstico feito sobre o novo laboratório de computação, pudemos compreender as deficiências físicas da sala e o que a impedia de se tornar um ambiente mais sociável e mais confortável aos alunos e instrutores.
Por ser um amplo espaço e uma pequena porcentagem ocupada, tentamos trabalhar a potencialidade do local adicionando mobiliário e plantas.
Nossa intenção foi proporcionar uma melhor visão do espaço a partir de cada mesa de computador, o que nos fez colocar as mesas aos pares, e que acabou por promover um maior contato tanto com a pessoa da mesa à frente, quanto com a pessoa da mesa de traz ou do lado(que é a posição que acamos tomando com a nova configuração), formando diversos nichos.
Adicionamos pranchetas em uma metade da sala e blocos pretos móveis ao outro lado, mais utilizado para as projeções e reuniões em círculo para debate com os professores.
Para que as pessoas se sentissem à vontade para se apropriar desse local, colocamos diversos murais para avisos e fixação de fotos ao longo de todas as paredes; distribuímos e incentivamos a distribuição de plantas, novos móveis e objetos, que podem ser movimentados de acordo com a utilização, de acordo com os trabalhos desenvolvidos e com objetivos de cada aula.
Criamos mouse pads feitos com papel paraná, uma foto em preto e branco escolhida por cada aluno e coberto por papel contact (esse pensamento foi testado e comprovada sua eficácia nos mouses utilizados no laboratório, sendo porém ineficientes em alguns tipos de mouse optico).
Ainda para deficiência acústica da sala, ficou acordado que o trabalho seria um primeito teste e seria implantado em apenas uma parte do espaço. Foram afixados difusores para as paredes laterais, dois abaixo das janelas e quatro na parede vazia, oposta as janelas.
Quadros de absorção ao fundo e placas inclinadas no teto foram propostos, mas não participaram da execução por falta de prazo e materiais. O teto, que é uma lage muito resistente, por exemplo, exige uma boa técnica e materiais específicos para se afixar algo.
Para a apresentação do novo espaço aos alunos e mestres, instalamos uma fonte de água, tapetes e almofadas, e uma iluminação mais fraca, feita por velas, para destacar o contraste de um ambiente público impessoal do ambiente público apropriado. A acústica foi testada com duas ou três músicas tocadas ao violão. Nas telas dos computadores um vídeo do sketchup passando continuamente, mostrava o projeto original e as fotos da antiga configuração da sala.
A descrição anterior se refere a execução, que difere um tanto do nosso projeto, apesar de manter o mesmo pensamento.
No vídeo está o projeto e as fotos da distribuição antiga da sala.
Intervenção temporária:
Dias antes dessa intervenção fixa e em parceria com os interventores do D.A., fizemos uma intervenção temporária que consistiu na retirada de todos os móveis do Diretório Acadêmico sendo movidos para o Radamés. Com isso, além de testarmos a acústica da sala, colocamos móveis que gostaríamos que estivessem no laboratório. Ao mesmo tempo, geramos um conflito, pois o D.A, sempre cheio e confortável, ficou vazio; o que provocou um grande impacto nos estudantes. Não tão grande por ter sido realizado apenas no período noturno.
Equipe de execução:
Participantes da intervencão: Rodolfo Magno, Ana Carolina Infante, Christopher C França, Jaqueline Marques, Ana Carolina Loures.
Orientedores: Cristiano, Roberto, Lorena, Gustavo, Tamiris.
Agradecimento: Léo, obrigada pela aula de acústica e por nossa visita ao seu estúdio!
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