Princípio

A Arquitetura é a arte da criação de um ambiente confortável ao ser humano. Ela trata da organização do espaço e seus elementos para alcançar tal fim. Sendo assim, tenho como base para meus estudos a grande obra de Deus: nosso universo. Local em que a luz está distribuída da melhor forma: a terra e o sol estão justamente na relacão adequada para manter a vida! As diferenças de elevação do solo e de presença de água, tornam a camada terrestre diversificada e geradora de diferentes climas, formas de vida e ambiente. Torna o ambiente terrestre lugar único, e basicamente para abrigar-nos, seres humanos e animais. Como a maior das obras de arquitetura já foi feita, nosso trabalho, creio, seja interferir nela, preservando da melhor forma possível os recursos naturais na nossa revisão das necessidades humanas. Progredindo no conhecimento já adquirido por pessoas antes de nós, ampliando nossos conceitos de forma que alcancemos a plenitude de um olhar além dos horizontes! É isso aí!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

REMAZÉ

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Intervenção no laboratório apelidado: Radamés.

Nota: Radamés é o nome de um antigo professor da Escola de Arquitetura.

Para descontração, o nome afixado na entrada do loboratório era: REMAZÉ. Uma derivação do nome Radamés; percebemos a facilidade de derivações desse nome, principalmente entre os integrantes do grupo da intervenção.
 
Com os dados coletados no diagnóstico feito sobre o novo laboratório de computação, pudemos compreender as deficiências físicas da sala e o que a impedia de se tornar um ambiente mais sociável e mais confortável aos alunos e instrutores.
Por ser um amplo espaço e uma pequena porcentagem ocupada, tentamos trabalhar a potencialidade do local adicionando mobiliário e plantas.

Nossa intenção foi proporcionar uma melhor visão do espaço a partir de cada mesa de computador, o que nos fez colocar as mesas aos pares, e que acabou por promover um maior contato tanto com a pessoa da mesa à frente, quanto com a pessoa da mesa de traz ou do lado(que é a posição que acamos tomando com a nova configuração), formando diversos nichos.
Adicionamos pranchetas em uma metade da sala e blocos pretos móveis ao outro lado, mais utilizado para as projeções e reuniões em círculo para debate com os professores.

Para que as pessoas se sentissem à vontade para se apropriar desse local, colocamos diversos murais para avisos e fixação de fotos ao longo de todas as paredes; distribuímos e incentivamos a distribuição de plantas, novos móveis e objetos, que podem ser movimentados de acordo com a utilização, de acordo com os trabalhos desenvolvidos e com objetivos de cada aula.

Criamos mouse pads feitos com papel paraná, uma foto em preto e branco escolhida por cada aluno e coberto por papel contact (esse pensamento foi testado e comprovada sua eficácia nos mouses utilizados no laboratório, sendo porém ineficientes em alguns tipos de mouse optico).



Ainda para deficiência acústica da sala, ficou acordado que o trabalho seria um primeito teste e seria implantado em apenas uma parte do espaço. Foram afixados difusores para as paredes laterais, dois abaixo das janelas e quatro na parede vazia, oposta as janelas.
Quadros de absorção ao fundo e placas inclinadas no teto foram propostos, mas não participaram da execução por falta de prazo e materiais. O teto, que é uma lage muito resistente, por exemplo, exige uma boa técnica e materiais específicos para se afixar algo.






Para a apresentação do novo espaço aos alunos e mestres, instalamos uma fonte de água, tapetes e almofadas, e uma iluminação mais fraca, feita por velas, para destacar o contraste de um ambiente público impessoal do ambiente público apropriado. A acústica foi testada com duas ou três músicas tocadas ao violão. Nas telas dos computadores um vídeo do sketchup passando continuamente, mostrava o projeto original e as fotos da antiga configuração da sala.










A descrição anterior se refere a execução, que difere um tanto do nosso projeto, apesar de manter o mesmo pensamento.

No vídeo está o projeto e as fotos da distribuição antiga da sala.




Intervenção temporária:

Dias antes dessa intervenção fixa e em parceria com os interventores do D.A., fizemos uma intervenção temporária que consistiu na retirada de todos os móveis do Diretório Acadêmico sendo movidos para o Radamés. Com isso, além de testarmos a acústica da sala, colocamos móveis que gostaríamos que estivessem no laboratório. Ao mesmo tempo, geramos um conflito, pois o D.A, sempre cheio e confortável, ficou vazio; o que provocou um grande impacto nos estudantes. Não tão grande por ter sido realizado apenas no período noturno.








 


Equipe de execução:



Participantes da intervencão: Rodolfo Magno, Ana Carolina Infante, Christopher C França, Jaqueline Marques, Ana Carolina Loures.

Orientedores: Cristiano, Roberto, Lorena, Gustavo, Tamiris.


Agradecimento: Léo, obrigada pela aula de acústica e por nossa visita ao seu estúdio!


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