Princípio

A Arquitetura é a arte da criação de um ambiente confortável ao ser humano. Ela trata da organização do espaço e seus elementos para alcançar tal fim. Sendo assim, tenho como base para meus estudos a grande obra de Deus: nosso universo. Local em que a luz está distribuída da melhor forma: a terra e o sol estão justamente na relacão adequada para manter a vida! As diferenças de elevação do solo e de presença de água, tornam a camada terrestre diversificada e geradora de diferentes climas, formas de vida e ambiente. Torna o ambiente terrestre lugar único, e basicamente para abrigar-nos, seres humanos e animais. Como a maior das obras de arquitetura já foi feita, nosso trabalho, creio, seja interferir nela, preservando da melhor forma possível os recursos naturais na nossa revisão das necessidades humanas. Progredindo no conhecimento já adquirido por pessoas antes de nós, ampliando nossos conceitos de forma que alcancemos a plenitude de um olhar além dos horizontes! É isso aí!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Mon oncle et les enfants




Meu tio e as crianças








Ambiente Externo e Interno - EA




Ambiente Externo: Prédio da Arquitetura







Ambiente Interno: Laboratório - Radamés







Diagnóstico do laboratória de informática, apelidado: Radamés


Aspectos Históricos

Esse espaço não fazia parte do prédio de Arquitetura, inaugurado na década de 50. Na década de 60, ele foi utilizado como campo de futebol pelos alunos. Sua inauguração se deu juntamente com a nova ala do edifícil, a terceira do complexo, em 1967. Ela foi inaugurada como almoxarifado e era dividida em 2 salas menores.


Após sua construção, a primeira adequação do local foi feita pelo Arquiteto Álvaro, professor da própria escola de arquitetura. O projeto faz parte da adequação das instalações da Universidade para o recebimento dos novos cursos do REUNI. De setembro a dezembro foram feitas 2 reuniões semanais para o desenvolvimento do projeto de reforma da EA. Em 23 de dezembro foram entregues as plantas finais e mesmo assim, segundo o arquiteto, houveram diversas mudanças no projeto original, feitas pelos órgãos diretores. Mudanças baseadas na quantidade disponível de verba e na incerteza das futuras instalações do curso de Arquitetura. Aparentemente a vontade da direção é levar o curso para o campus da Pampulha, então toda a reforma tem caráter paliativo e não foi ainda inteiramente concluída (como exemplo da biblioteca, que ainda será reformulada).

A localização do laboratório de computacão, a princípio não seria no presente local, e sim ao final do corredor, com uma porta de frente para o mesmo. A direção da escola no entanto, optou por este lugar por ser de fácil adaptação.

Segundo o projeto inicial a disposição dos computadores seria diferente, seriam 45 computadores e o local seria como duas salas paralelas. E as tomadas, seriam divididas de dois em dois computadores. A eletricidade foi feita de maneira externa (por canaletas de metal) para seguir o padrão já adotado nas outras partes da escola e demandar menos mão-de-obra.

No projeto atual, modificado pela direção, seriam 32 computadores, com 18 tomadas distribuídas no espaço. Há no entanto, 30 computadores apenas, durante nossas aulas.





Aspectos Técnicos


O laboratório de computacão, é um local amplo e com uma boa iluminação composta pelas lâmpadas e pela luz solar que incide na sala pelas janelas laterais. Ao lado externo a essas janelas há um muro alto, que impede os raios solares de incidirem diretamente na sala e nos computadores, o que é um aspecto positivo e agradável.


Apesar disso, essa luminosidade natural é desfavoravel para o uso de projeções feito pelos professores do período diurno, o que não ocorre a noite.













Sobre a ventilação e conforto térmico, à noite a sala é bem confortável, e pela disposição afastada dos computadores (fontes geradoras de calor e que necessitam de ventilação adequada) não há problemas com a temperatura ambiente. Já na parte do dia, a sala ainda necessita de uma ventilação especial, por ser utilizada por mais pessoas e pelas caracteristicas térmicas do horário diurno.


No projeto de adequação da sala feita pelo arquiteto Álvaro Drummond, porém, já consta a necessidade de um ar condicionado, e que cremos que ainda será implantado. Para compor o laboratório, se deu total ênfase aos 30 computadores Macintosh da Aplle, com o argumento de que era necessário investir a verba disponível na melhor tecnologia para aprendizado, ficando os móveis em segundo plano, ou para sofrerem uma alteração posteriormente.

A acústica do laboratório é péssima, considerando que é um lugar amplo, que tem paredes paralelas e que não há um local apropriado para o interlocutor estar. O fato dos computadores estarem localizados nas extremidades da sala, formando um vão no meio, o que dificulta o interlocutor de direcionar sua fala para que alcance todos os alunos. Sobre a acústica da sala, foi algo impensado no novo projeto.



Aspectos de Uso


O laboratório, é utilizado exclusivamente para as aulas noturnas e diurnas, frequentemente são utiliadas projeções pelos professores. Infelizmente, no horário diurno nem todos os computadores são utilizados, pela falta de tomadas. No noturno, porém, os próprios alunos se encarregam de levarem "Ts", para haver um melhor aproveitamento e um melhor aprendizado.








A sala é ampla e neutra, o que nos permite fazer modificações e adaptações ao uso. A presença de vigas no teto, que sustentam a estrutura e não podem ser removidas, ao mesmo tempo que dividem o teto em áreas, limitanto sua utilizacão, abre um leque de alternativas criativas para adequação do espaço de trabalho.

O espaco no entanto não foi utilizado da melhor maneira possível, apesar de comportar um laboratório, como foi proposto, não atende ao conforto dos ocupantes.

Uma melhor adaptação dos computadores e da parte elétrica ao local poderiam melhorar a propagação do som no espaço, e consequetemente, melhorar a comunicação. Uma mudança ou cobertura das vigas dispostas no teto também contribuiria para uma melhor comodidade acústica.



Aspectos Formais


O espaço existia desde 1967, como almoxarifado e dividido em salas menores por paredes. Para sua utilização foram removidas as paredes e feita uma reforma, sem porém modificar a estrutura. Foi proposto e iniciada a colocação de um novo material no piso. O serviço ficou inacabado por uma sugestão dos atuais professores, e acatado pela direção como possibilidade de um melhor aproveitamento da verba cedida à faculdade.






A entrada para o laboratório é única, para manter a restrição da utilização. Esse acesso se dá pelo corredor interno e através de uma porta provisória, já que o projeto de reforma prevê a existência de 2 portas grandes com duas abas separadas, uma aba de 90cm e outra de 50 (as que estão lá possuem a mesma dimenção, 1,4 m mas com duas abas de 70cm). Foram inclusive soldadas as portas externas existentes no almoxarifado, feitas para entrada e saída de materias em grande quantidade.
Não foi dado atenção ao mobiliário, já que o principal objetivo era a tecnologia dos computadores.